A depressão atípica é um especificador do transtorno depressivo maior (“com características atípicas”). Como é um especificador, não se trata de um outro transtorno, mas um subtipo.
A literatura expõe que a “depressão atípica” tem significado histórico e atualmente não tem mais a conotação de uma apresentação clínica incomum ou excepcional, como o termo poderia implicar.
Esse significado histórico seria referindo-a como atípica em contraste com as apresentações agitadas mais clássicas de depressão, que eram a norma quando a doença raramente era diagnosticada em pacientes acompanhados ambulatorialmente e quase nunca era reconhecida no público de adolescentes e adultos jovens.
Sim. Quando pacientes afetados por um transtorno depressivo maior com características atípicas são comparados a pacientes com depressão "típica", verifica-se que aqueles com a apresentação atípica apresentam:
Além de reatividade do humor aumentada (melhora rapidamente com eventos positivos e piora rapidamente com eventos negativos), o indivíduo deve apresentar pelo menos 2 dos seguintes sintomas:
Não há diferenças significativas no tratamento desses pacientes. Portanto, a recomendação de tratamento segue a mesma linha do tratamento do transtorno depressivo maior em uma forma geral.
Algumas referências orientam que, até o momento, nenhum antidepressivo demonstrou superioridade significativa sobre os outros no tratamento da depressão atípica.
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